A língua do mundo

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A LÍNGUA DO MUNDO

 

A poesia como condição natural de existência não pode ser considerada um gênero literário, mas sim uma categoria anterior à própria literatura. A poesia paira sobre toda a vida e nos permite resistir ao absurdo que nos rodeia, ou, para dizer a maneira de Andrei Tarkovsky, é o que nos prepara para a morte. Portanto, torna-se um ato de resistência. E como a poesia, as línguas também são instrumentos de resistência. As línguas do mundo, em múltiplas línguas e dialetos, profetizam, falam e recitam, desde tempos imemoriais, as batalhas do homem em todos os campos. A conjunção de poesia e linguagens é fascinante.

“A lingua do mundo” pretende ser um espaço onde se fala a língua babélica com diferentes realidades e diferentes poéticas. Propomos uma coleção para revelar fragmentos do sussurro infinito que se aninha nos continentes da terra, com as suas vozes originais. Uma série de poetas que cantam sobre a vida e a morte em seus detalhes cotidianos e universais, estejam na Terra do Fogo, no Burundi ou na Finlândia.

 

Diretora: Norma Etcheverry

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Sou graduada em Jornalismo pela Universidade Nacional de La Plata, também estudei Literatura, Direito e um pouco de tudo. Moro nessa cidade há mais de trinta anos. Tenho publicado livros de poesia desde 1998: Máscaras del tiempo, Aspaldiko, La ojera de las vanidades e outros poemas, Lo manifiesto y lo latente, La vida leve, La isla escrita, seleção própria de poetas cubanos contemporâneos-, País niño, Autóctonas y exóticas (Bolsa do National Endowment for the Arts), entre outras publicações. Meus poemas estão por aí em francês, grego, basco e português graças às traduções de Ronaldo Cagiano no Jornal Rascunho, Folha de San Pablo e na Revista das Artes, do Brasil. Atualmente sou codiretor da Proyecto Hybris Ediciones, uma editora que surgiu do pensamento da poesia enquanto tal, mas também como uma ferramenta para reconhecer lugares emblemáticos, locais que se destacam pelo seu valor histórico, cultural, geográfico e paisagístico; aproximar a produção e a leitura poética de espaços distantes dos centros de mídia; editar poesia testemunhal, divulgar os autores e promover encontros e leituras em diferentes ambientes. Por outro lado, participei de numerosos festivais e encontros presenciais de poesia em meu país, Cuba e México, e virtuais no contexto de uma pandemia. Sou apaixonada por livros, viagens e línguas em geral, mas especialmente a língua basca e tcheca, bem como pela história e cultura do País Basco e da República Tcheca. Adoro o campo e a natureza, o pomar, a música do Nick Drake e o cinema, entre tantas coisas.

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junho 17, 2023